sábado, 29 de agosto de 2009

Barroom Hero


Essa música não foi feita para ele, mas bem que poderia!!



Barroom Hero
Dropkick Murphys

Face down in the gutter,
won't admit defeat though his clothes are soiled and black,
he's a big strong man with a child's mind,
don't you take his booze away... (hey!)

He's been at it for years drinkin balls and beers,
he's a hero to most he meets (hey hey hey!)
but inside he cries black swolen eyes,
this man he sheds no tears.
Now his wife and kids sing a different tune
as they worry bout their daddy dyin (hey hey hey!)
but this arrogant fool breaks every rule
it'll be nothin but pride that kills him

[chorus]
Can he listen no he wont,
that's all she wrote,
he'll be dead before the daylight shines,
but the thoughts and prayers
of a million strong might keep this fool from dying. (x2)
[chorus]

He's a legend in the bar with every scar,
fights a thousand bigger men (hey hey hey)
now he fights and loses
got all the bruises
will someone please step in?
Cause this Irish fools got a great big heart,
he keeps climbing back into the ring (hey hey hey),
in the low down circles where he holds his court,
this man he once was king...

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Teoria Dos Círculos Suspensos

Certa vez, conversando com um tatuador filipino, crescido no Canadá e que andava aqui por Porto Alegre, entre uma amenidade e outra, acabamos por cair em algo que me fez pensar muito. Ele já nos seus quase cinqüenta anos, eu com minha experiência de vida em fase inicial, mas já muito intensa, conversávamos sobre amizade, romances, convivências de todos os tipos entre as pessoas. Conversávamos como podemos estar por algum tempo tão próximos de alguém e com o passar de anos, ou mesmo de meses nos afastarmos por completo desta pessoa, mesmo que por ela ainda guardemos grande carinho?
Tentávamos entender por que após um período de tempo uma amizade, ou mesmo um namoro, um casamento, nós acabamos nos afastando de quem gostamos. Seguindo cada um seu curso de vida, buscando realizar suas experiências e traçar seu caminho.
Naquele momento não chegamos a conclusão alguma. Acho que existem conversas que nos servem para pensar e não para concluir e esta foi uma delas.
Todavia meus pensamentos sobre o assunto continuaram, pois algumas das pessoas mais maravilhosas que conheci, infelizmente, não estão mais próximos de mim. O carinho que sinto por muitas delas é o mesmo, todavia a vida e seu constante movimento acabaram nos pondo em caminhos distintos, levando a lugares longínquos, objetivos diversos ou mesmo fazendo-as com que partissem deste plano em que continuamos.
E das muitas coisas que me fizeram pensar em tal conversa, a que guardei comigo e que, de verdade, acredito fazer sentido é a “TEORIA DOS CÍRCULOS SUSPENSOS”, este nome certamente eu que dei, pois imaginando o que ele me contava foi assim que pude denomina-la e com vocês gostaria de compartilha-la.
Antes, todavia, vamos falar um pouco mais deste tal meu amigo e de como surgiu esta teoria Ele já com seus quase cinqüenta anos, viveu a infância nas Filipinas e com a transferência de seu pai para o Canadá cresceu e estudou por lá, onde cursou o que aqui seria a Faculdade de Artes Plásticas. Colocando uma linha do tempo, até este período de faculdade, já teríamos retrocedido mais ou menos trinta anos. Mas nesta conversa que fizemos, e a origem da “Teoria dos Círculos Suspensos”, ele atribui tal idéia a um professor dele, ou seja, mais algumas décadas de vivência.
Segundo este meu amigo tatuador, o professor dele foi Hippie, e ao melhor estilo do filme “Easy Rider - Sem destino” vivenciou toda lissergia dos anos 60, logo a teoria dele provavelmente veio de algum momento de profunda meditação, ou um momento muito louco mesmo.
Pois bem, a teoria dele é bem simples de ser imaginada e sem nenhum grande esforço podemos visualiza-la, mesmo sem a tal lissergia do professor que a inventou. Segundo o professor, e eu concordo ou pelo menos acho interessante de se pensar assim, cada um de nós (eu, você, seu melhor amigo, sua ex-esposa, etc) correspondemos a um Círculo, gravitando livremente em todos os sentidos e direções, com rotação própria e em todos os eixos. Assim vivemos, girando e gravitando, horas em um sentido, horas em uma direção, mas nunca estáticos. Bom, até aí acho que conseguiram imaginar.
Enquanto isso, cada círculo, correspondente a cada pessoa, gravita no mesmo plano que os demais círculos (as outras pessoas), próximos ou distantes, mas todos independentes com seus movimentos próprios em sentidos e direções próprias.
Destes movimentos é que surgem as relações, do exato momento em que um CÍRCULO toca no outro, assim eu conheci vocês. As relações acontecem no período que estes círculos gravitam juntos, congruentes, algumas vezes isso dura até partirmos de um plano para outro, outras vezes a passagem pode ser quase que imperceptível, rápida como se nem ocorresse ligação alguma e algumas vezes dura o tempo necessário para que estes círculos troquem a matéria necessária para continuar em suas evoluções. Enquanto estiverem girando no mesmo sentido e na mesma direção eles permanecerão unidos e assim uma pessoa estará próxima da outra. Todavia, os círculos continuam a gravitar e nada impede que eles sigam outras direções, outros sentidos, e com isso as pessoas acabam se afastando e seguindo seus caminhos. Assim esse círculo se ligará em outros e assim pessoas novas surgirão na sua vida e em algum momento partirão, como círculos suspensos, gravitando livremente.
Mas os círculos não são de uma matéria sólida. Cada círculo é feitos de energia, e quando um círculo congrue com o outro ele deixa marcas e trocam um pouco da sua matéria, fazendo com que mesmo depois que os círculos voltem a gravitar separados nunca mais sejam os mesmos, pois as marcas de nossas uniões (amigos, amores, desafetos, etc) são para sempre em nós mesmos e naqueles com quem convivemos.
Assim a “Teoria dos Círculos Suspensos” entrou na minha vida, fazendo com que pensasse muito sobre o início, a duração e o fim.


Rodolfo Waterloo M.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Tic - Tac

Um minuto,
O relógio não para,
Nada completo, são só inícios...
Querer mais...
Entender mais...
Ser mais ...
Poder mais...
Mas agora ainda não é possível.
A vida moderna não nos deixa escolhas quanto ao tempo!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

A Roda da Vida


Nada permanece igual,
Os dias vão passando e mal percebemos isso
Ainda lembro dos dias passados,
Distantes e próximos, mas nunca iguais,
Imperfeitos nos prazeres e nos desencantos,

A vida segue seu rumo,
Horas mais rápida, horas mais lenta,
A roda da vida gira, é assim que é, não para!
Como um ciclo constante, não para!
De início ao reinício, do verão ao verão.

Vejo um raio de sol nascer, entre as nuvens,
No horizonte, a primavera deve estar próxima,
Pelo menos torço para que esteja,
Quem sabe com ela floresçam,
Mais do que as simples roseiras,

A roda da vida não para, continua!
E o que era dúvida pelo amanhã,
É certeza de dias melhores,
De vida, alegria e paz,
Se não, tudo isso teria sentido?

Luz e Sombra, Amor e Ódio
Tensão e Prazer, Doce e Amargo,
Do Caos do universo nascem as estrelas!
Precisamos dos contrastes para dar o devido valor à vida!

Enxergando ou simplesmente olhando?

Antes de começar a escrever sobre propriamente o tema que pensei em escrever, gostaria de contextualizar dois episódios que aconteceram há pouco tempo para que possamos usar de introdução.
Episódio 1 - Encontrávamos numa festa dois amigos e eu, curtindo, dando risada, tomando nossa água. Quando vejo que uma garota que estava no círculo de pessoas imediatamente atrás de nós, começou a falar mal dos meus amigos e de mim para o rapaz que estava com ela. Chegou a ser engraçado, pois realmente chamamos atenção onde quer que estejamos, mas naquele momento estávamos no meio da festa, rindo e aproveitando, pouco ligando sobre os reflexos dos nossos treinos diários, no que pode se dizer ao nosso tamanho. Transcorrido algum tempo, aproveitei para dar uma olhada no público feminino que estava na direção deste casal, e vi que ela continuava a falar mal de nós, dos meus amigos e de mim, para o seu companheiro.
Eu pouco me importei e virei para outro lado onde outro grupo de gurias, que talvez não compartilhando com a opinião da que estava com o companheiro, estas sim, estavam nos olhando, como posso dizer? Com olhar de cobiça! (rsrs)
O fato de alguém falar mal de mim não mereceria uma linha sequer. Todavia, quando volto a atenção para meus camaradas, vejo que um deles viu os comentarias da tal garota, e ele ao contrário de mim, ficou ofendido e chateado com a situação. Ta certo que a intenção dele, a princípio, era ir e de uma forma mais incisiva partir para cima do casal para tirar satisfações da garota pelos comentários e do companheiro dela por deixar ela, repetidas vezes falar mais do que devia, mas ao mesmo tempo que esse ímpeto inicial foi passando, vi que meu amigo foi ficando mais triste do que brabo e com uma simples frase resumiu a sensação que tivemos: - Por que isso cara? Ela nem nos conhece para falar assim.

Episódio 2: Há muito tempo escrevo, talvez mais pensasse do que escrevesse e o objetivo deste Blog é justamente mudar isto, dar vazão aos meus pensamentos e escrever aquilo que sinto, penso, passo, imagino, invento, etc. Não sei como deve ser a aparência de um cara intelectual, mas acho que a minha, para algumas pessoas não é. Não que acredite que inteligência tenha cara, não mesmo, sou contra qualquer tipo de rotulação por estereótipo e acho até que se fossem me ver sem terno com uma roupa mais caseira, eu estaria quase no perfil lambrosiano. Todavia com meus escritos e com a publicação de alguns textos o comentário mais notório foi de surpresa! E é aí que passo a escrever sobre o título do texto.

Enxergando ou simplesmente olhando.
Histórias tão diferentes, mas com o mesmo sentido. Há todo momento estamos limitados ao que os nossos olhos nos trazem e a maneira que interpretamos estas informações.
Do dicionário: Enxergar – 1 ver, 2 entrever, 3 pressentir.
Olhar – Dirigir os olhos para.
Assim, se enxergar é ver e olhar é dirigir os olhos para alguma coisa, temo que não enxergamos mais o que nos rodeia, não enxergamos mais aqueles que passam por nós e tão pouco enxergamos a nós mesmos. Simplesmente olhamos, passamos os olhos, superficiais, com pressa, sem paciência capturando aquilo que os olhos passam e não mais vendo realmente o que cada um é ou o que cada coisa pode ser.
Gostaria de acreditar que não estamos assim, que ainda conseguimos captar “as essências” ou será que os contos Machadianos, com sua eterna luta entre “o ser” e “o parecer ser” ficaram esquecidos nos dias de hoje e para nós, homens e mulheres dos anos 2000 só nos restou o “parecer ser”. O tempo todo imagens nos são lançadas, conceitos nos são empurrados e acabamos aceitando tudo isso. Olhar alguém é diferente de ENXERGAR alguém, saber que uma pessoa não é só aquilo que ela aparenta ser, mas é sim sua essência, seu interior, sua vivência. Será que conseguimos fazer isso?
Confesso que não sou livre deste “pecado”, nem julgo quem não seja, pois infelizmente assim é que vivemos hoje em dia. Somos limitados, doutrinados a olhar sem enxergar, aceitando imagens sem conteúdo, rótulos que não nos dizem o que trazem nos seus interiores. Tarefa árdua tentar mudar isso, mas não podemos nos limitar, é preciso sim enxergar! Obrigar os nossos olhos a serem mais do que meros observadores. Fazer com que eles como “janelas da alma” que são, se portem como tais!
Por que será que é tão difícil não julgar? Por que será que é tão difícil conhecer realmente antes de tirarmos conclusões? Por que olhar é tão mais fácil que enxergar?
Eu tentarei, me permitirei, farei o possível para ver através do que simplesmente se olha.
Quero de uma forma verdadeira enxergar o mundo!
E você?

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Simples

“Palavras Jogadas...
Sem rima e sem métrica,
Um caos de letras e idéias
Um poema não precisa ter forma,
Precisa apenas, de sentimento.

Um sorriso e uma lágrima,
Tênue linha entre alegria e tristeza,
Mas como saber a importância de um
Se não tivéssemos a dor do outro.

A métrica fica esquecida,
Hoje em dia esquecemos de tanta coisa.”

Inicio


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Perdido entre idéias e desejos, procurando o caminho para vencer, sem medo de errar, mas com pressa em acertar de primeira. Sou assim, Leonino, prematuro, com pressa pela vida e com meus objetivos.
Ansioso, atencioso, apaixonado, enlouquecido, único. Uno o bruto e o gentil em uma mesma pessoa, posso ser seu melhor sonho ou seu pior pesadelo. Amo as rosas e seu perfume, mas também sei que o mundo é um lugar cruel e que a maioria das pessoas não vão estar nem aí para você.
Quero a vida agora, urgente, intensa, profunda, com todos seus desenhos, gostos e perfumes, quero tudo... e se não puder me ajudar com isso, por favor não me atrapalhe!
Amo música e minha vida tem inúmeras músicas temas, algumas vão e voltam e só eu sei o quanto “Paranoid” é especial para mim, se bem que N.I.B também seria uma boa pedida...E Ace Of Aspades do Motorhead também cantam sobre mim. Nossa se fosse me definir por músicas este texto seria a nova bíblia em extensão. E tudo depende do dia e do clima que estou, pois posso acordar ao som de um bom Ska ou ao mais denso, pesado e poluído Metal Extremo, passando por muito HardCore e Rock’n Roll escuto de tudo! Sem falar em música clássica que estudei durante muitos anos e é uma das minhas paixões também.
Sou Exigente, exigente de mais, comigo e com aqueles que me rodeiam, amigos, mulheres, chefes, subalternos, familiares, com todos e isso acaba por me gerar frustrações tanto quanto a mim mesmo como, em especial, com os outros.
Confio uma vez, amo uma vez, sou amigo uma vez, talvez não aprender a dar a segunda chance seja meu maior defeito e aprendi que tudo na vida pode ser feito, algumas coisas uma vez só! (tipo os cogumelos comestíveis, todos são, alguns uma vez só). Não volto atrás, decidido é decidido e por mais que possa sofrer, é assim que sou! Para ilustrar isso, faço minhas as palavras que supostamente são atribuídas ao Marechal Floriano Peixoto: “Se eu avançar segue-me, se eu morrer vinga-me, se eu recuar mate-me”.
Tenho certeza que encontrarei meu lugar, minha esposa, família e filhos, sonho com isso, apesar de ser piegas!
Quem sabe uma hora encontrarei. “Não posso contar do paraíso” não estive lá, não sei se existe, mas se existir, espero que seja o Valhala, “Mas ainda acredito em anjos” acredito em tudo de melhor, no belo, na paz, no amor, na vida, na minha vida e na minha paz e que como um anjo ela virá.
Entre chorar e sorrir, prefiro sorrir, mas entre sorrir para qualquer um e andar de óculos e cara fechada, certamente me verão de cara fechada!
Choro pouco, quase nunca para falar a verdade, mas já chorei de verdade, chorei por amor, por solidão, por alegria e de emoção.
Sou assim, mil em um, amante, romântico, talvez nascido no tempo errado, talvez perdido entre os pensamentos.
E a partir de agora postarei aqui neste espaço meus textos, pensamentos e reflexões.
Não pretendo agradar, não pretendo fazer fama, e se você está lendo até aqui, leu por que quis.
Escreverei histórias e estórias, reais e imaginárias, lendárias e como no início de alguns filmes: QUALQUER SEMELHANÇA COM A REALIDADE É MERA COINCIDÊNCIA.
Grito do Ogro, quase um primata, um intelectual, muito além do que possas ver e se for limitado aos que os olhos vêem, desculpe, mas não me interesso pelo que você é.
Abraços e Beijos, sorrisos, ou quem sabe um simples sacudir de cabeça por de trás dos óculos escuros com a testa franzida.