terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Ano Novo, vida nova!


Enfim 31 de dezembro de 2013, eu, Rodolfo Monteiro, estou sentado à beira da piscina, cercado de amigos brincando, pulando na água, sorrindo, se divertindo, e me peguei pensando em vocês.

Sim, pensando em vocês, que de alguma forma está lendo esse texto. Peguei-me pensando nas histórias que vivemos, em como nossas vidas se encontraram e como que, de alguma forma, já são importantes para mim.

Mais um ano que termina e muitas coisas em mente para o ano que vem, pedidos, projetos, sonhos, planos, ou como bem denominar todos os votos que fará essa noite, mas que para concretizá-los é preciso que comece a trabalhar neles ainda amanhã.

Todos os dias, escolhemos o que seremos e o que queremos, mas o dia de hoje é especial, é a grande virada do calendário, é o marco de um ciclo que acaba e já é festejado pelo nascimento de tudo de novo! Hoje guarda aquela ponta de alívio, agradecimentos, renovação e esperanças que dessa vez tudo pode ser, e será, ainda melhor!

Eu poderia começar falando do meu 2013, mas vou voltar um pouco, vou partir minha retrospectiva do final de três anos atrás, lá em 31 de dezembro de 2010. Poderia escrever inúmeras linhas de cada um desses anos vividos, mas vou tentar ser breve, tarefa nada fácil.

Em 2010, encerrei o ano cercado de incertezas, estava ainda me formando, morando praticamente em um hospital e aproveitava os últimos instantes ao lado do anjo que foi enviado para mim por 26 anos e pude chamar de mãe. O réveillon não foi lá essas coisas, entre a doença e a descrença, o que nos manteve fortes foi a fé e o amor que temos uns nos outros, meu irmão, minha mãe, e eu.

Entramos 2011, dei adeus para minha mãezinha e segui os passos que ela sempre me orientou, me formei e venci na profissão que escolhi, mudei de escritório, ganhei amigos e aprendi um pouco mais da natureza humana. Apesar de tudo, 2011 foi um ótimo ano, me firmei profissionalmente, me descobri forte e capaz de ser um homem muito maior que imaginava que pudesse ser, comemorei amores que vivi e amores que guardei comigo.

O Ano de 2012 iniciou entre amigos, um ano fantástico, com altos e baixos, ao som de Thats Life de Sinatra, e com muitas mudanças por ocorrer. Afinal, eu mudei de escritório, de vida, de cidade, de planos...

Assim cheguei em São Paulo, repleto de sonhos e com a bondade e a inocência típica dos interioranos, a megalópole que nunca para me conquistou desde o início, e me mostrou que ainda que estejamos todos lado a lado, nos acostumamos a estar completamente distantes. Uma cidade encantadoramente frenética!

Ainda em 2012, já em São Paulo, fui agraciado por encontrar pessoas maravilhosas na firma em que vim trabalhar e na firma que acabei indo trabalhar, pessoas que me acolheram e estão no meu coração e na minha vida, mostrando que há Amor em SP.

Pois bem, nosso ano, 2013, um ano repleto de lições, desafios e vitórias.

Ganhei mais saúde, mais tranquilidade, ganhei mais amigos, um irmão para dividir um apartamento e muitos outros amigos para me acompanhar nessa jornada.

Comemorei uma rotina mais saudável, onde parei de fumar, voltei a lutar, voltei a andar de skate e passei a cuidar da vida e da alimentação do corpo e da alma, descobrindo inclusive a fé e a religiosidade que há muitos anos havia esquecido.

Retomei a veia musical, comecei duas novas bandas, acabamos ensaiando em apenas uma delas, e quebrar tudo na bateria, fazendo vibrar a “cozinha” é uma das sensações que mais me davam saudades da minha adolescência.

Concluí minha pós, comecei a me preparar para o mestrado, voltei a dar aulas, montei um curso preparatório, fui passado para trás, mas aprendi que tudo pode ser feito a partir de alguns e-mails e aquela boa e velha conversa olhos nos olhos.

Tentei encontrar alguns novos amores, vi que os velhos amores já não eram meus, e que o tempo, por mais que queiramos, não volta para reconstruir as coisas que deixamos morrer.

Nesse ano que se encerra, amei do primeiro ao último dia, algumas vezes encontrando tudo o que queria, outras, apenas, acreditando estar fazendo o que deveria fazer.

2013 foi um grande ano, de sonhos infinitos e desejos realizados, dos mais primitivos e mundanos, aos mais sofisticados e audaciosos. Um ano em que tive tudo o que venho buscando, e que se despede com ares de saudade e a certeza que é só o começo.

Assim, que passem as horas, quero um 2014 ainda melhor para todos nós, com todos os sonhos renovados e novas histórias, que as distâncias se tornem transponíveis e que os ventos soprem as velas da vida rumo ao sucesso.

Quero um 2014 lúdico, com ainda mais risos, sorrisos e risadas, como os das crianças que abençoam a vida dos meus amigos que são pais, irmãos e tios desses anjinhos!

Quero 2014 com tudo que ele irá me trazer, como ele vier, como vieram os últimos três anos e virão os próximos 30, com suas lições, suas alegrias, suas lágrimas, suas glórias, sua vida!

Que abram-se as espumantes e que possamos destilar pensamentos em borbulhas de espumante e perfumes alheios.

Um feliz 2014 para todos nós, que seja só o começo de tudo que ainda temos para viver!

Amo vocês!

domingo, 1 de dezembro de 2013

O Querer.


Eu quero uma mulher,
Não precisa dizer que vai ficar pra sempre.
Mas que venha para fazer bem.
Amiga, e se não for o amor da minha vida,
Que seja bom, que seja leve.

De dia menina, à noite mulher.
Que não acredite mais em conto de fadas,
Mas ainda acredite em amor à primeira vista.
Que tenha paixão e construa planos futuros.
Que ao sorrir, revele uma linda covinha.
E me tire sorrisos sinceros,

Uma mulher que se ame,
Que não é "mais ou menos", é inteira.
Que goste mais de si do que de mim.
Que se permita conquistar todos os dias,
E me conquistar da mesma forma.

Uma mulher que seja independente,
Mas que me peça para trocar o chuveiro.
Uma mulher que nade pelada.
Que seja perfeita nas suas imperfeições.
Que entenda que erros serão cometidos.
Mas vamos deixar claro, erros honestos.
Traição não é erro, é escolha.

Eu quero uma mulher,
Que o amor seja maior que a necessidade.
Que traga cor para os dias em preto e branco.
Que não chore quando eu me atrasar,
Mas que sinta a minha falta.
Que os seus valores sejam o seu maior charme.

Eu quero uma mulher,
Igual a você, diferente, diferente de mim,
Diferente de todas que já tive.
Que me faça sentir no fim do dia,

Que é tudo por ela.

(texto retirado do Blog theBrocode.com.br, mas que fiz minha releitura) 

domingo, 15 de setembro de 2013

Eu Sou Egoísta (Raul Seixas)

Se você acha que tem pouca sorte
Se lhe preocupa a doença ou a morte
Se você sente receio do inferno
Do fogo eterno, de deus, do mal
Eu sou estrela no abismo do espaço
O que eu quero é o que eu penso e o que eu faço
Onde eu tô não há bicho-papão
Eu vou sempre avante no nada infinito
Flamejando meu rock, o meu grito
Minha espada é a guitarra na mão
Se o que você quer em sua vida é só paz
Muitas doçuras, seu nome em cartaz
E fica arretado se o açúcar demora
E você chora, cê reza, cê pede... implora...
Enquanto eu provo sempre o vinagre e o vinho
Eu quero é ter tentação no caminho
Pois o homem é o exercício que faz
Eu sei... sei que o mais puro gosto do mel
É apenas defeito do fel
E que a guerra é produto da paz
O que eu como a prato pleno
Bem pode ser o seu veneno
Mas como vai você saber... sem tentar?
Se você acha o que eu digo fascista
Mista, simplista ou antissocialista
Eu admito, você tá na pista
Eu sou ista, eu sou ego
Eu sou ista, eu sou ego
Eu sou egoísta, eu sou,
Eu sou egoísta, eu sou,
Por que não...

domingo, 7 de julho de 2013

Simples assim ...


Largaria tudo o que fosse,
o hoje, o certo, o que estivesse perto
o que houvesse de mais concreto,
o que  imaginasse,

O mundo inteiro eu te daria,
quantos fossem os meus reinos,
o inteiro que sou, aquilo que tenho;
por ti, qualquer coisa faria!

Reinvento pensamentos,
crio, construo, transformo.
trago o que há de melhor em mim,
as histórias que vivi e tudo o que sou;

A certeza de que estou aqui,
os caminhos que cruzei;
e onde um dia poderei estar,
muito além de tudo o que pensar,

Me oferto, te desejo,
Te conheço, me reconheço
Descubro em ti um pouco de mim
Sou parte de ti...

O doce do teu beijo, o salgado do mar, 
as manhãs de Sol, os ventos do inverno.

Como viver sem querer todos eles para mim?



domingo, 19 de maio de 2013

Um encontro, aquele sorriso, um brinde à vida!


Uma noite de sono, apenas algumas horas. Descansar em paz era tudo o que ele queria. Talvez nem lembrasse mais como era adormecer sem ter com o que se preocupar, sem pensar mais do que coisas boas.

Muitas noites em claro, mas não dessa vez. Seu corpo estava tão bem por encontrar o que há muito tempo procurava, sua mente inquieta e acelerada parecia dizer: enfim estamos em paz.

Era ela, o motivo da paz, o encontro, seu coração, saber que ainda tinha um, não era mais um homem de ferro, o homem de lata dera lugar a um homem de verdade. 

Os olhos dele brilhavam, os dela refletiam a mesma indescritível sensação, aquele momento. Sua roupa guardava cheiro dela, seu rosto a alegria dos dois. Sua boca, além do sorriso, o gosto doce de quem entende que o beijo é um pacto eterno que não pode ser quebrado.

O frio da noite não impediria que seus corpos queimassem, de fogo ele era feito e logo ficou claro que ela compartilhava da mesma natureza. 

E como arderam seus corpos, ela iluminou seu mundo com aquele sorriso!

Algumas horas, talvez pouco mais de quatro, mas foi como se o infinito de muitas vidas estivesse passando diante de seus olhos, muito mais que uma vida inteira a ser desenhada em um primeiro encontro.

Ele voltou a entender que a alegria está na simplicidade da vida, nas pequenas coisas que são sim invisíveis aos olhos.

É verdade, o coração dele pode ter se confundido no passado, muitas vezes, repetidas vezes, mas dessa vez não. 

A alegria de ser, mesmo que por uma noite, restará na memória daquele homem que parecia um menino, e daquela menina que já era mulher. Uma fantástica mulher.

Há se ela soubesse, “que ele se perde cada vez que pensa nela, talvez não deixasse que fossem só pensamentos, o resgataria, para encontrá-lo em seus braços”. Agora ela sabe!

Histórias tão perecidas, tão parecidos, como se realmente estivessem postos perto um do outro por algum motivo maior, lá estavam. Uma história que poderia ser um belo filme, daria uma linda música, mas é realidade, a mágica inexplicável da vida.

E assim, como a magia é a única razão da verdade para os que creem na mágica, somente irão compreender a infinita beleza da vida aqueles que olharem com olhos que busquem o belo. 

E como é bela, talvez a mais bela de todas, ele tem certeza que sim.
O sorriso dela não poderia mudar o mundo, mas pode fazê-lo muito melhor!

Talvez o frio da noite, o nervosismo do primeiro encontro, nada disso tenha sido o bastante para impedir de levá-los a um lugar único, uma mesa de bar, muitos sorrisos.

Presságio de boa sorte e de uma vida farta: - Quebrem-se os copos, tragam mais uma cerveja!
Simplicidade, simplesmente incrível!

E se ela soubesse que sempre a procurou, que esperava por esse momento há anos, que ela é exatamente como sempre sonhou, ainda irá descobri-la, será tudo, será ela. 

Sua pele, seu sorriso, seus olhos e sua risada, é tudo o que ele quer.

Assim a noite acabou, com a vontade de não se separarem, a vontade de que aquele abraço, quase adolescente, em frente ao portão do prédio dela, fosse eterno. Ele flutuou rumo a sua casa, assobiava uma velha canção, voou em seus próprios pensamentos, deitou em sua cama com a vontade ímpar de trazê-la até seu peito, certamente em breve ele trará.

Ela talvez tenha ficado rindo sozinha, deve ter se perguntado o que aconteceu, mas deve ter entendido ser algo inexplicavelmente bom, mágico, verdadeiramente um sonho que é realidade.

Ele, de volta a sua casa, deixou seu corpo relaxar e dormiu o sono dos justos. Seus sonhos? A realidade que com o amanhecer parece ainda mais linda e verdadeira.

Um domingo qualquer para uma vida inteira.   

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Desconexo


Carrego comigo uma antiga saudade,
Um sorriso zombeteiro;
As lembranças de um tempo qualquer;
Que os anos se encarregaram de levar;

Trago o gosto das paixões que tive,
um amor outro que no coração mantive;
Estórias que guardei, para depois esquecer,
Sem pedir ou explicar, não buscarei nexo,
                                                         verso,
                                                    apreço.

Deixarei a lembrança minha para o corpo teu,
O perfume teu, no corpo nosso (sua pele)
A vontade do reencontro imprevisto,
a certeza de que nada é só, em vão? 
                                                   Nem eu.

Libertando-me de qualquer desejo,
para nós que a vida simplesmente siga,
E que um dia lembre e diga,
Amei, acertei, vivi!

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Um dia qualquer, o hoje!


Domingo é um dia, geralmente, meio nostálgico, mas hoje não. Certamente poderia me sentir assim. Afinal, dois anos e uns dias sem minha mãe, amigos e família há muitos quilômetros, a falta do meu irmão que é o mais próximo que restou dos anos e histórias que vivi sem saber que o mundo era do tamanho que é.

Em uma cidade com tantas pessoas, do tamanho e com a maravilhosa multicultural diversidade de SP, duvida-se da solidão, mas em algumas horas ela vem sorrateira, nos pensamentos mais íntimos e guardados. Eis que não é de todo um mal, mas algo que nos põe a pensar, avaliar, refletir.

Aprendi a acreditar que o amanha sempre será melhor que o ontem, aprendi a ter fé e força para lutar, superar as dificuldades do caminho e simplesmente sorrir para as adversidades que a vida sempre imporá para todos nós. Aprendi que tudo que vivemos nos trouxe até aqui e que há na vida um sentido muito maior do que simplesmente existir!

De forma rápida e discreta, minhas metas me movem aos meus sonhos, horas megalomaníacos, horas singelos e bucólicos, mas são os sonhos que me fazem saltar da cama todos os dias e correr rumo ao desconhecido, ao penhasco, ao fundo do mar, a ladeira, aos livros, ao escritório!

E assim, hoje acordei decidido a correr, voar, nadar, saltar das cachoeiras mais altas, sentir o vento batendo no meu rosto carregado por asas de lona ou sobre rodinhas poliuretano, decidi que quero nadar com tubarões e arraias, ver o mundo de dentro do mar ou do alto do céu, cruzar o deserto em um “muscle car” e acabar em um cassino.

Hoje percebi que minha vida tem muito mais sentido do que tinha há um ano, que estou trabalhando com o que amo, estou buscado cada vez mais minha realização profissional, meus estudos parecem cada vez mais fazer sentido e que, lá atrás quando escolhi seguir o caminho que hoje trilho, não fazia idéia de como seria feliz o quanto sou.

Quero o mundo, quero a vida, quero tudo e muito mais, mas quero que vocês queiram o mesmo, comigo ou não, que busquem tudo o que desejarem, que descubram isso, pois eu sei o que eu quero, quando eu quero e como eu quero.  

Hoje, domingo, ao som dos “hermanos”, entre gaitas e samplers, só desejo isso para mim e para todos vocês!

Encerro o texto com a mensagem que li hoje pela manhã, do meu tio amado citando Albert Einsten: “Nem tudo que se enfrenta pode ser modificado, mas nada pode ser modificado até que seja enfrentado.” 

Felicidades para todos nós!