Domingo é um dia, geralmente,
meio nostálgico, mas hoje não. Certamente poderia me sentir assim. Afinal, dois
anos e uns dias sem minha mãe, amigos e família há muitos quilômetros, a falta
do meu irmão que é o mais próximo que restou dos anos e histórias que vivi sem
saber que o mundo era do tamanho que é.
Em uma cidade com tantas pessoas,
do tamanho e com a maravilhosa multicultural diversidade de SP, duvida-se da
solidão, mas em algumas horas ela vem sorrateira, nos pensamentos mais íntimos
e guardados. Eis que não é de todo um mal, mas algo que nos põe a pensar,
avaliar, refletir.
Aprendi a acreditar que o amanha
sempre será melhor que o ontem, aprendi a ter fé e força para lutar, superar as
dificuldades do caminho e simplesmente sorrir para as adversidades que a vida
sempre imporá para todos nós. Aprendi que tudo que vivemos nos trouxe até aqui
e que há na vida um sentido muito maior do que simplesmente existir!
De forma rápida e discreta, minhas
metas me movem aos meus sonhos, horas megalomaníacos, horas singelos e
bucólicos, mas são os sonhos que me fazem saltar da cama todos os dias e correr
rumo ao desconhecido, ao penhasco, ao fundo do mar, a ladeira, aos livros, ao
escritório!
E assim, hoje acordei decidido a
correr, voar, nadar, saltar das cachoeiras mais altas, sentir o vento batendo no
meu rosto carregado por asas de lona ou sobre rodinhas poliuretano, decidi que
quero nadar com tubarões e arraias, ver o mundo de dentro do mar ou do alto do
céu, cruzar o deserto em um “muscle car”
e acabar em um cassino.
Hoje percebi que minha vida tem
muito mais sentido do que tinha há um ano, que estou trabalhando com o que amo,
estou buscado cada vez mais minha realização profissional, meus estudos parecem
cada vez mais fazer sentido e que, lá atrás quando escolhi seguir o caminho que
hoje trilho, não fazia idéia de como seria feliz o quanto sou.
Quero o mundo, quero a vida,
quero tudo e muito mais, mas quero que vocês queiram o mesmo, comigo ou não,
que busquem tudo o que desejarem, que descubram isso, pois eu sei o que eu
quero, quando eu quero e como eu quero.
Hoje, domingo, ao som dos “hermanos”, entre gaitas e samplers, só
desejo isso para mim e para todos vocês!
Encerro o texto com a mensagem
que li hoje pela manhã, do meu tio amado citando Albert Einsten: “Nem tudo que
se enfrenta pode ser modificado, mas nada pode ser modificado até que seja
enfrentado.”
Felicidades para todos nós!